segunda-feira, 8 de março de 2010

O paraíso.

Até eu conhecer outras cidades, fico com San Diego como meu paraíso.
A cidade é lindaaaa! As praias, maravilhosas. A arquitetura deixa qualquer um de queixo aberto.
Primeiro dia, chegada as 10h30 no aeroporto de San Diego. Pegamos minhas malas e casa. Passamos no Target pra fazer pequenas compras. Estava cansado, e não tinha como fazermos nada no dia.
Sexta-feira. Acordamos 9h, saímos as 10h. Marcelo é o guia. Primeiramente ele me leva a Old Town, que significa "Cidade Velha". Ali foi onde começou San Diego e a Califórnia. Descoberta por um navegador espanhol do qual não me recordo o nome. Uma pequena vila, muito bem conservada e restaurada por eles. Muito bonita. Próxima parada: Ilha do Coronado. É uma ilha em forma de peninsula que chega as proximidades do México. Habitada em maioria por velhos aposentados e ricos. Muito bonita e charmosa. O hotel Del Coronado, o mais velho da cidade, é lindo e imponente com seus luxuosos quartos. A praia. Finalmente a praia! Como eu gosto de praia. E daqui é lindíssima. Praia limpa, salva-vidas em todas as praias, nada de copos ou latinhas no meio da areia, como bom todo ser humano deveria fazer em todos os lugares. Ah, é proibido beber na praia. Pessoas como a gente de calça e tênis são normais na praia. Afinal, no dia não estava tão quente pra todo mundo estar de short. Ninguém na água. Me arrisquei a ver como a água estava, congelante. Depois fomos a Mission Beach. Poh, cinco minutos da casa do Marcelo! isso é o paraíso. é uma praia bem mais badalada (apesar da mais movimentada ser Pacific Beach), com um calçadão onde muitas pessoas caminham, correm, andam de bicicleta, patins, patinete, skate. Ah, tanto na praia como nesse calçadão. Muitas casas de verão para serem alugadas. Ah, como eu queria juntar uns amigos e passar uma semana na frente da praia. Muitas americanas bonitas, mas o incrível é que elas nem olham, pra ninguém. Não tem essa de encarar. Sem 21 anos, sem saída pra balada.
Sábado, fomos pra Los Angeles. Quer dizer, ficamos o dia no carro. O trânsito é infernal. Quando conseguimos estacionar sem ter que pagar (estacionamento era 10 dólares, e parquímetro 2 dólares por hora), já era 3 horas da tarde, e além disso, paramos longe pra caralho da calçada da fama. Por causa de ser sábado do Oscar, estava muito cheio, a rua fechada. Enfim, um saco. Fomos lá, conhecemos a calçada da fama que é muito interessante por sinal. Comemos e tal. Passamos na maior loja de cds, dvds e derivados que já vi na vida. Gigantesco. Tudo que vc quisesse tinha lá. Achei até ivete sangalo por lá. É mole? Na volta, chovendo foi um custo pra lembrar onde paramos o carro. E o que acontece? A bateria tava morta. Demos sorte de 2 minutos depois passar uma americana meio doidona e oferecer ajuda. Ela tinha os cabos. chupeta e quase 3 horas depois, estavámos em casa (transito infernal, mas isso nos arredores de Los Angeles, porque logo depois, na estrada 5 as 5 até 8 faixa deixam que o fluxo de carros fluxe tranquilamente).
Domingo, dia de dormir até mais tarde. As 4 horas, fomos ao Balboa Park. Esse sim posso dizer que é lindíssimo. Com vários museus (infelizmente, não deu pra entrar em nenhum, afinal não queria pagar 10 dólares pra entrar em cada um), um com fachada mais lindo que o outro, o parque é grandioso e maravilhoso. Pena que estava chovendo. Porém, também tinha a parte de orquestra, tipo um palco onde várias pessoas se apresentavam. Muitas pessoas tirando fotos dos lindíssimos jardins que tinha por lá (apesar de não ser o maior fã de flores e tal, vi que era tudo muito lindo e bem cuidado). Como estava pingando chuva, resolvemos ir a um pequeno shopping do lado. E fomos ver filmes, nossa paixão. Aqui, vc paga pra entrada de um filme e pode ver quantos vc quiser! Pode chegar as 3horas da tarde e sair a meia noite! Vimos Shutter Island (Ilha do medo), muito previsível e Alice in Wondeland, não sei se foi pq não entendi algumas partes, mas não achei nada demais.
Segunda, de volta a Los Angeles, mas agora fomos a Universal Studios. Dessa vez fomos mais espertos e saimos bem cedo para não pegar tanto trânsito, o que é inevitável a qualquer hora em LA. Chegando na universal, comprei tickets para hoje e amanhã para ir na Sea World. Paguei 109 doletas. Economizei alguma coisa, afinal, o dia em cada parque é 69 dólares. Tem a chance de comprar um ingresso, e poder voltar quando quiser no mesmo parque.
Primeiro brinquedo: Casa dos horrores. Na nossa frente, duas japinhas que não paravam de gritar com simples raios. Quando veio o primeiro mostro (pessoas fantasiadas), elas caíram no chão e não queriam levantar. Quando conseguimos levantá-las, estavámos indo olhando pra esquerda e eis que vem o monstro da esquerda! Mais uma vez chão e muitos gritos. Deixei elas lá, muito engraçado, mas fiquei com pena e depois queria saber se elas terminaram o percurso, que era longo e com muitos sustos. Susto que eu não levei. Dois Brasileiros atraás da gente toda hora se assustava, mas eu nem levei nenhum susto.
Depois fomos ao Simpons. São simuladores muito legais. Logo no começo, uma simulação de montanha russa. Minha barriga doeu muito. Depois foi tranquilo. O carrino se move todo criando muitas emoções. Quando passamos por água por alguma razão, jogam jatos na gente. Muito legal. Adoramos. Na segunda vez nesse brinquedo, bem mais tarde, um japonês tentou gravar o passeio e foi banido do parque. O aviso foi explicíto várias vezes de ser proibido filmar. Japa idiota.
Exterminador do futuro. Mais um simulador. Achei todos incrivelmente bem feitos. Esse 3-d é bem mais real, parece que está ali, a um palmo da sua mão. Com uma filmagem feita e com atores interagindo com a tela, é realmente um show. Explosões, cadeira se mexendo. Muito legal.
Múmia, simulador de montanha russa. Tava cagando nas calças na hora de entrar, mas estava decidido que iria em todos. E aquele frio na barriga era sufocante. Na hora que eu começei a curtir o brinquedo, ele acabou! muito rápido. Descobri que é só relaxar a barriga que ela não fica doendo.
Shrek, 4-d! Muito legal. As cadeiras se moviam, dando um ótimo espetácul, água toda hora, e o visual 3-d mais uma vez incrível!
Walterworld, do filme do Kevin Costner, que agora eu esqueci o nome em português. No começo, 3 carinhas jogando água no povo e entretando a galera, muito massa. Depois o show. O cenário é igualzinho o filme. Jet ski, lanchas, tudo adentram ao show. Fogos de artifício, e muita água pra todo lado. Muito legal o show.
The blues brothers, do filme Os irmãos cara de pau. Um musical muito legal. Todo mundo que assistiu se divertiu. Teve um velhinho que dançava até o chão, muito comédia. Quatro japinhas subiram no palco e botaram pra quebrar. Vergonha só até subir no palco.
Jurassic Park, um passeio no rio. Aparecia dinossauros jogando água em vc toda hora. Até que entra dentro da caverna, e de repente aparece o ti-rex bem grande assustando a gente, e de repente uma queda inesperada que deu mto frio na barriga. Tirou foto da gente. Marcelo de olhos fechados, eu com mta cara de medo.
Fomos a um set de como faz filmes de fogo. Não achei muito legal.
Mas depois teve o teatrinho de como fazem os efeitos especiais dos filmes. Fazia uns efeitos especiais na hora. Efeito sonoro, visual, como fazem sangrar, monstros. Esse foi muito legal. Os apresentadores eram muito engraçados.
NO almoço fui num restaurante e comi um Ribeye Steak! Apesar dos talheres de plásticos quase impossíveis de cortar a carne, ela estava maravilhosa.
Amanhã é a vez da Sea World.

Pessoinhas de Idaho Springs.

Bom, para começar, nada melhor que a pessoa mais importante da viagem.
Uma pessoa que eu queria levar pra vida toda, mas infelizmente, me parece ser a última pessoa que eu posso levar pra vida toda, pq eu sou daqui ele é de lá.
Christian, da cidade do México. Um bom cabrón, e de vez em quando um pintcher puto. Apesar de ser mexicano (e com toda a sua falta de higiene, como não lembrar de vê-lo escovar os dentes (mto raro), cagar e não lavar a mão, peidar na frente de todos e qualquer um), ele é a melhor pessoa que conheci ali. Sim, isso sim posso dizer de verdade. ele fez de tudo por cada um de nós. Ele ajudava os brasileiros, até quando teve carro, o carro era mais nosso do que dele, arrumava schedules, quando trabalhava de overnight (ou de madrugada), era uma festa! Todo mundo se juntava pra fazer estoque para a semana de Mc Donalds! E ainda por cima, para não ser percebido, ele fazia não sei o que no inventório que fazia ninguém sentir falta. Guarderei seu colar pra sempre na memória por tudo que passamos juntos.
Juan Pedro, argentino. Outro bom cabrón. Companheiro de trabalho. Como trabalhavámos em El Rancho, longe de todos os outros brasileiros, ele foi meu principal amigo dentro do trabalho. Eu sustentava seu vício quando estava na cozinha, dando sanduíches especiais pra ele, e ele me ensinava espanhol. hehe. Muito bom sujeito, apesar de assoar o nariz toda hora. Eca.
Loic, de são paulo. Não posso falar que gostava dele, porque não gostava. Muito desagradável em seus comentários, sem educação nenhuma. Porém, quando eu mais precisei, ele foi o único homem que veio e mostrou realmente apoio.
Lucas, de Minas Gerais. Esse eu gostava bastante. combina comigo, safado, gostava de uma farra e de umas gatinhas, gostava de malhar, gostava das mesmas músicas, pato do playstation, e campeão no fifa, um brother pra todas as horas. Pena que foi embora muito cedo.
Pedrito, de Maceió. Esse era um bom sujeito. Apesar de se mostrar muito humilde, é muito rico e o engraçado que complentava todas as compras que fazíamos. Tudo ele queria ver, tudo queria saber quanto foi. E era humilde com isso, diferente dos seus amigos que conhecemos na boate. Nas últimas semanas, assistimos muitos filmes juntos, conversavámos bastante, e o único presente todos os momentos no meu último dia.
Vitor, de Minas Gerais. Aspirante a engenheiro assim como eu. Estuda na UFMG, pra mecanica, é mole? E apesar disso, sabia muito pouco das manhas de internet, vai entender! Outro companheiro dos filmes da última semana. Não posso dizer muito das festinhas, pq sempre as 10h ele ia dormir! Mas eu gostei muito desse muleque.
Wallace, de Itaúna, Minas gerais. Uma bichinha que não se descobriu. Nâo gostava de trabalhar, não gostava de nada. Tem que descobrir logo a verdadeira vocação. Sem maldades.
André, de Minas Gerais. Menino de 18 anos, mas que muitas vezes parecia o pai de todo mundo. Com seu inglès fluente, nos ajudou muito. Não sabia beber, sempre perdia as estribeiras quando bebia. hehe.
Fernando, de São Paulo. Com seu sotaque fortíssimo, falou pra não mexer nas suas coisas. Depois disso, nada mais a comentar.
Giordano, de Rondônia, porém residente em Goiânia. Vai e volta pra anápolis todos os dias, estuda arquitetura na ueg. Um bom cara também. Mas depois que sai do seu quarto, perdi meio que o contato.
Casal André e Mariangela, de Florianápolis. Esses eu quero voltar a ver, de preferencia na sua cidade! só pra ver as argentinas de tabela! hehe. Primeiras pessoas que eu conheci, muito gente finas. Evangelicos, isso explica muita coisa. Com seu cartão feito na cidade, ajudou muita gente, incluindo eu mesmo que comprei minha calculadora com sua ajuda. Sempre disposto a ajudar ele. Ela, sempre querendo saber o que estavámos comendo, e pedindo um pedaço. E eu sempre dava.
Rafaela, de Natal. Falava duas línguas. Português e nordestino. Ingles naõ se pode dizer que falava. Muitas vezes ela falava em nordestino com a baiana ou suas amigas pelo telefone só para não entendermos."Galato". Minha companheira de viagem. Fiquei com ela no meu segundo dia lá, boa coisa né? Melhor ainda no 3 dia quando as coisas ficaram muito quentes. hehe. Pessoa que se podia contar todas as horas, porém todo mundo odiava sua maneira de bater. Muito bom sexo, me desculpa, mas isso que eu tenho a dizer depois do último dia.
Camille, do Rio de Janeiro. Eu bem que tentei explicar pra ela, mas não sei pq, eu gostava muito dessa garota. Acho que pela sua inteligência, por não ser depedente de todo mundo e ter que toda hora pedir pra alguém pra fazer alguma coisa. Seus gostos musicais são os mesmos que o meu. Gosto muito dela.
Ana Thaise, da Bahia. Boa companheira. Apesar de eu não achar ela tanta coisa assim, todo mundo ficava louco nela. Principalmente os americanos com uma morena daquela. O foda é que eu sempre acordava com seus gemidos. Não podia ser quando eles estavam conversando depois do sexo?
Eliene, do Rio de Janeiro. Boa garota, mas virgem aos 24 anos? Cai fora.